7 de jun. de 2009

REAL OU VEROSSÍMIL

Será que você se conhece? Você tem certeza que você sabe o mundo em que vive?

Bem, vamos ao que interessa: Tem muita gente que enxerga sua vida como um mundo de faz de conta. Viva fantasiando tudo. Parece estar sempre no mundo da lua. E os exemplos são infinitos. Mas, quero falar de uma classe bem conhecida: os religiosos.

O ser humano, em sua grande parte, é sempre defensor de algum credo ou similar. Se dizem adoradores, ocidentalmente falando, na sua maioria, de um deus . Professam, segundo eles, adoração e obediência a tal divindade. E por sinal, em muitos domingos, se dispõem a passarem seus finais de tardes em reuniões conjuntas. Se dirigem, incondicionalmente, pontuais a seus afazeres. Cumprimentam uns aos outros como verdadeiros "irmãos". Os abraços mais parecem de pessoas apaixonadas. Compaixão é a evidencia preponderante entre eles.

Mas, como diz um ditado popular- tudo que é bom dura pouco-. E, desta vez, popularmente falando, o ditado parece estar certo. Nem tanto pelo desejo, afinal, julgar não é nossa intenção. Mas sim, pelo conjunto da obra.

Primeiro, vamos falar da obediência a tal divindade.

Bem, aí temos um grande dilema. Até porque, obedecer é uma regra desde que não afete os limites pessoais. E você pode estar se perguntando: como assim? Te respondo: A religião cristã por exemplo, diz que você deve amar o próximo como a si próprio. Diz também que deve-se amar a deus sobre todas as coisas. E, sem exageros, gostaria de dizer quem consegue viver, continuamente, de acordo com esses preceitos?

Agora, nesse segundo momento, gostaria de falar sobre a tal "irmandade e compaixão" do ser humano. Afinal, quase nunca vejo as mesmas pessoas que se abraçam do lado de dentro dos templos, abraçarem os menores de rua, mendigos e idosos largados pelos cantos da cidade. Não tenho o costume de observar " os irmãos" dividindo o que tem.

Mas o tema não era Real ou Verossímil ?? Verdade! Este era o tema. Na verdade, este é o tema.

Verossímil, segundo o dicionário, é aquilo que se parece com a verdade, ou que é quase verdade. Portanto, fica aqui a minha dúvida: será que estamos sendo realistas quanto a nossas vidas, ou vivemos verossímeis?

Enfim, será que você tem coragem de se definir?

25 de mai. de 2009

TEMPO - SERÁ QUE VOCE TEM???

Como diria o Rabino Nilton Bonder - " quando queremos ter, uma das primeiras coisas que perdemos é o tempo".
Na nossa busca incessante por mais "alguma coisa", vivemos sempre sem TEMPO.
Quando nossas esposas vem falar de coisas superficiais - para nós -, dizemos que não temos condição de "perder tempo". Se nossos filhos pedem um minuto de nossa atenção, nos desviamos para não dizer a verdade, mas ficamos torcendo para que aquela tão preciosa fatia de tempo não seja disperdicada com coisas sem relevância.
Corremos tanto atrás do TER, que esquecemos de dar tempo para o SER. No percurso trilhado com tanto dispêndio de suor, dizemos que a necessidade da conquista faz com que tenhamos que diminuir o tempo, para coisas supérfluas, e cada vez mais buscar estratégias para conseguir realizar nossos sonhos.
Dizem que o perigo mora ao lado, entretanto, pelo menos nesse caso, digo que o perigo mora dentro de nós.Se deixarmos o pragmatismo nos seduzir, quando dermos conta de nós, estaremos totalmente envolvidos num consumismo desenfreado. Não pararemos mais de pensar no TER. Viveremos envolvidos continuamente num ritmo desenfreado. Passaremos todo o "tempo" que tivermos sem tempo para quase nada.
Enfim, que o TEMPO possa surgir, novamente, em nossas vidas.

18 de mai. de 2009

HOMOFOBIA III

A cada dia que passa, a sensação de CENSURA é inevitável. Parece que somos obrigados a adotar as mudanças pragmáticas. Pensar diferente, nem pensar! Expressar discordância com os "militantes", nem tente!
Se ainda não entendeu, vou explicar melhor: Os meios de comunicação "bombardeiam" a opinião publica com as suas supostas verdades. Tentam construir uma justiça segundo preceitos duvidosos. Execram quem pensa diferente. Vomitam quem não se curva.
Se todos tem o direito de pensar do jeito que quiserem, porque nós não podemos? Por que temos que ser OBRIGADOS a aceitar as mudanças como sendo parte de um processo evolutivo? Fala serio, .
Já imaginou se de repente sofressemos uma invasão de um pais extremista radical. Aqueles que a pessoa não tem o direito de ter outra religião, nem de contestar as decisões politico-religiosas?
Por incrível que pareça, chegou a nossa vez! O Brasil tem caminhado a passos largos para se tornar uma nação sectarista ( no que se tange ao chamado Terceiro Sexo ).
Todos os que são a favor de tal situação, são vistos como modernos, assertivos e até mesmo justos. Entretanto, por outro lado, todo mundo que tenta dizer: " EU NÃO CONCORDO", é massacrado.
Para não ser prolixo, venho deixar minha indignação: Nao duvido que qualquer pessoa tenha o direito de defender o que quiser. Portanto, se "alguns" querem defender seus preceitos, tudo bem. O que não pode acontecer, é tentarem calar quem pensa diferente.
Isso é uma vergonha. Me sinto com uma mordaça. A sensação é coercitiva. E´como um julgamento onde só existem promotores.
Que se levantem os DEFENSORES PÚBLICOS...

16 de jan. de 2009

O QUE FAZER???

Nao sei aonde tudo vai parar! Alias, nem sei o que comecou. Parece que tudo está atrofiado. O sistema se corrompe a passos largos. A cada dia mais e mais pessoas se "levantam" falando em um tempo novo. Prometem que em breve receberemos o tao esperado tempo do avivamento.
Nem sei por onde comecar! Minha vida parece estar observando um outro mundo. Por todos os lados que me ponho a observar, vejo milhoes de pessoas famintas. Desigualdades avassaladoras. Mortalidade infantil aberradora em dezenas de Paises. E mesmo assim, continuam insistindo e ratificando a brevidade de suas declaracoes. E como se isso nao bastasse, alguns " para ser modesto" sao intimidadores e assertivos em afirmarem que esse tao famoso " tempo", já chegou!
Chega! Nao sei mais para aonde vou!
O circo chega! O espetaculo se instaura! O showman aparece! E depois... Ah, depois tudo volta ao normal. Afinal, era só mais um circo.
Nao sei como vou terminar. Só sei aonde nao comecar.