Em que período estamos vivendo? O que será que temos observado? Qual será o grau de congruência de pensamentos?
Muitas perguntas nos rondam! Ou deveriam rondar. Mas a verdade e’ outra: vivemos alienados. Somos como cavalos com rédeas. Pobres animais dirigidos por energúmenos falsos-profetas. Criaturas irracionais, parece ser o nome mais aproximado que deveríamos levar.
Pensar? Nem pensar! Podemos fazer tudo nesta vida, menos raciocinar. As massas vão sendo conduzidas por guias cegos. Consumidores de mentes tragam nossa liberdade e conduzem-nos a uma total obediência e incapacidade de despertamento. Tudo pode ser feito, desde que seja o que eles querem.
E ai vem o problema: o que fazer quando não concordamos com o que eles pensam? Qual a saída para conseguirmos sobreviver num mundo pós-moderno medieval?
Deixa eu tentar te responder: pelo menos duas possibilidades você tem. E ao menos, uma delas tem que ser utilizada. E como não poderia ser diferente, espero que você pense no que vai ler, e não somente se enquadre em uma delas.
Uma das saídas e’ simplesmente fingir que nada esta’ acontecendo e permanecer vivendo num mundo capitalista, tentando se fazer passar por um socialista ativista. Alias, desse jeito você talvez nem perceba que está sendo conduzido por rédeas. Pode ser que nem sinta os tapa-olhos laterais. Ou porque não dizer frontais.
Mas enfim, vamos ao que interessa: resumindo, a outra saída e’ botar a boca no trombone. E’ parar de fingir que as rédeas não incomodam. E’ não mais se acovardar diante do capim que te oferecem diariamente, enquanto eles se alimentam de comidas importadas.
E’ lutar pelos seus direitos. E’ não mais se acomodar com esses senhores de engenho obesos sentados em cima de nos.
Mas esse e’ o problema: Como sair do pragmatismo imposto sem praticar ANARQUISMO? Como conseguir ser um pensador, sem querem se rebelar contra o poder existente?
Então, ai vai: no sistema religioso que nos foi imposto, somos instruídos a recitar um dogma infalível: O pecado da rebelião e’ igual ao da feitiçaria! E com isso, temos medo de falar o que vemos. Quando vemos!
A parcela que resolve insurgir contra os mercadores de escravos, e’ chamada de anarquista. Recebem este codinome, por serem comparados aos verdadeiros anarquistas. Aqueles que são contra qualquer tipo de poder. Pessoas que resolvem não mais observarem as formas de poder existentes. Pessoas que cometem rebelião.
Para terminar, gostaria de te confortar: Desde que você não esteja fomentando discórdia, você não e’ um pecador inveterado. Não merece, nem professa o anarquismo. Alias, somente deseja que o mundo seja justo, e que os mercadores da fé não assolem o povo.
Seus propósitos são dignos. Sua intenção e’ venerável. Entretanto, tenho que te informar: nossa sociedade não esta preparada para a sinceridade. Portanto, aprenda a fazer o correto mesmo que para isso, seja necessário ser chamado de anarquista.
Soli Deo Gloria
24 de mai. de 2007
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