Por mais um período de tempo, me propus a refletir sobre um tema muitas vezes equivocado e paradoxal. Mas como tudo deve evoluir, evoluamos!
Muitos são aqueles que acreditam numa característica inata do cidadão. Professam que as pessoas tem a totalidade de suas vidas escrita na sua carga genética. Evidenciam que os seres humanos serão aquilo que possuem dentro de si. Demonstram tal situação expressando vários paradigmas. Concluem seus empirismos com frases do tipo: “ Pau que nasce torto, não tem jeito, morre torto”.
E assim vão, mostrando ao mundo que nada pode ser feito. Resumem tudo no simples fato da origem familiar. Regozijam quando são membros de classes sociais privilegiadas. Degladeiam-se quando encontram-se nos porões negreiros das comunidades. Enfim, viva a falta de opção.
Em segundo lugar, vem os ambientalistas. Pessoas que tem um jargão muito popular: “ O ser humano e’ uma folha em branco, pronta para ser escrita”.
Por incrível que pareça, muitas pessoas vem utilizando deste paradigma para justificar os seus erros. Se apoiam na estrutura falida do nosso Estado para mostrar que não tem culpa de nada. Alegram-se na ausência de culpa pessoal, jogando toda e qualquer forma de responsabilidade na maquina administrativa governamental.
Professam seus dogmas sacerdotais como se todo o ser humano fosse uma folha em branco, e ausente de qualquer tipo de informação. Necessitando, ate’ mesmo, das informações mais ridículas para sobrevivência.
Por ultimo, temos os interacionistas. Um grupo que declara haver a mistura dos dois primeiros tipos. São taxativos em afirmar que o ser humano traz o seu traço genético e também adquire muitas informações de acordo com o ambiente em que vive. Portanto, são “misturados”. Um pouco de informação inata e outro tanto de informação adquirida.
E aqui me ponho, a expressar minha afirmativa. Se acreditarmos que o ser humano não pode mudar, o que será que professaremos? Se continuarmos afirmando que “filho de peixe, peixinho e’ ”, como poderemos falar de regeneração? Por outro lado, se dissermos que somos uma pagina em branco, como poderemos explicar tendências genéticas absurdamente explicitas?
Terminando, gostaria de deixar uma pergunta: Será que realmente somos seres pensantes? Será que conseguimos usar o nosso cérebro para alguma coisa?
Portanto, seja lógico. Aprenda a utilizar suas características naturais positivas, alem de aprender com a interação. Porém, a única coisa que deve tomar cuidado, e’ para não aprender o que não deve.Tome cuidado com quem esta’ aprendendo. Se e’ que isto e’ possível!
E viva a pedagogia! Viva o verdadeiro professor!
Soli Deo Gloria
24 de mai. de 2007
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