15 de mar. de 2007

APOSTOLOS... AINDA EXISTEM?


No que será que creio? Qual será a verdade sobre os apóstolos? Enfim, sou obrigado a ter alguma opinião; Ou pelo menos, acho que devo.

Continuando, vamos ao que interessa. Chega de letargia (sono, apatia).

Deparei-me com o texto de II Co 12:12, onde fala que Paulo apesar de não ter sido um apostolo nos tempos de Jesus (foi logo após), mereceu ter reconhecido o seu apostolado pelo povo. E para tal fato, ele alegou algumas coisas. E então, gostaria de expressar o meu juízo lógico neste momento. Não que queira descobrir a pólvora. Não que deseje ser um dualista. Mas enfim, tenho que pensar. Ou pelo menos deveria!

Vamos as suas alegações: Paulo começa o seu discurso falando dos sinais que o acompanharam na tentativa de justificação do seu oficio. E que se diga de passagem: ele não foi nem um pouco prolixo. Não usou de qualquer artifício ambíguo. Não subutilizou nossa inteligência.

Comecemos as defesas apostólicas Paulinas:


01 - Paciência – Na verdade o vocábulo grego usado no texto e’ UPOMONE. Que significa persistência, resistência. Não tem nada haver com a tradução simplista na língua portuguesa que e’ Paciente. Refere-se a pessoas capazes de resistirem .

02 – Sinais – Que também eram chamados “milagres didáticos – aqueles que tinham cunho de passar informações essenciais morais e espirituais.”

03- Prodígios - Eram prodígios sobrenaturais. Algo alem do comumente visto.

04- Maravilhas – As curas, ressurreições, poderes ativos do espírito humano que alteram radicalmente o curso dos acontecimentos .


Gostaria de neste momento, poder dizer que acredito na continuidade do oficio apostólico. Queria ser mais um entusiasta no que se refere a este tema. Ansiava poder professar o mesmo que a “ maioria “ tem dito. Anelava por uma situação concordativa.

Mas enfim, não posso mais me ausentar. Cansei de esperar! Não aguento mais a minha própria utopia. Não quero ser uma peca de museu que nunca se viu em vida. Não pretendo ser mais o motivo de mais uma tese dualista.

Enquanto não existirem claras evidencias da continuidade dos sinais, prodígios, persistência e milagres da igreja primitiva, se torna bastante difícil dizer que estamos vivendo um novo período apostólico.

Não falo isso com alegria. Torcia para que estivéssemos vivendo um período de grandes manifestações do Espírito de Deus. Desejava terminar de outra forma. Mas não posso mais omitir meus profundos desagravos no que se refere aos APÓSTOLOS pós- modernos.

Enfim, apesar de me rotular um Continuista, me encontro no lado Cessacionista.

Chega de empirismo!

Sola Scriptura

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