24 de mar. de 2007

MIMETISMOS...


Ate’ aonde chegaremos... Como será o nosso fim ? Não podemos fingir que algo não esta acontecendo. E por isso mais um vez me ponho a falar sobre um tema tão intrínseco no mundo pós-moderno.

Falaremos agora do processo que tem se infiltrado por uma pequena fresta de nossos “telhados”. Aparentemente tão inofensivo e irrisório, não nos faz preocupar. Aprendemos a nem mais olharmos para tal “filete d’água”.

E o tempo vai passando. O fluxo vai aumentando. A quantidade que passa a entrar em nossas casas, tem feito uma mudança no nosso ambiente familiar. O pequeno fluxo começa a ser participante da rotina diária. Ele já não e’ mais considerado... passa a fazer parte de um todo.

Os dias vem e os dias vão. E a cada dia mais umidade se apresenta em nosso lar. A quantidade vai sendo acrescida aos poucos. Parece que nem mais percebemos que o “filete” esta’ se transformando numa “torneira” aberta.

No começo ate’ pensávamos: Moramos numa cidade em que o índice de “chuvas” não e’ um dos maiores, e portanto não precisamos nos preocupar tanto. Quase nunca teremos essas “infiltrações” em nossos lares. Por mais que ate’ tenhamos a vontade de consertar o “vazamento”, procrastinamos a solução por acharmos que e’ algo tão pequeno e insignificante.

Mas a “torneira” agora esta’ aberta! O filete já não mais existe sozinho. E o pior: Não percebemos. Não conseguimos identificar mais. Já não sabemos quem e’ quem!

Progressivamente, o fluxo vai aumentando. A quantidade de material exterior e’ acrescida diariamente - com exceção dos dias secos -. Já não e’ possível mensurar a quantidade que tem chegado.


Enfim, você pode estar perguntando: O que tudo isso tem haver com o tal “MIMETISMO”? E eu te respondo: Nossa geração não tem se preocupado em manter as “infiltrações” longe de nossas vidas. Temos aceitado a enorme quantidade de aberrações que entram todos os dias em nossas vidas.

E com isso, passamos a nos adaptar ao que tem acontecido. Ao invés de rejeitarmos o que não e’ bom, preferimos sofrer mimetismos. Concluímos que e’ mais fácil se parecer com os outros do que resistir ao pragmatismo imposto.

Infelizmente, o mimetismo e’ isso. E’ o “camaleão” que aprende a mudar de cor para saber sobreviver. Ele aprende a se defender se parecendo com o mundo exterior. Se esconde sofrendo mutações.

E você? Também tem se tornado parecido com o mundo que vive? Tem aprendido a se parecer com o mundo exterior para se defender.? E’ mais fácil, ne’. Ao invés de mostrarmos que somos diferentes e confiarmos em Deus, preferimos nos tornar maleáveis e adaptativos a qualquer situação externa.

Fingimos que a “cachoeira” que entra todos os dias em nossas casas, não nos incomoda. Passamos ate’ mesmo a acreditar que não sofreremos andragogia. Anulamos o nosso hemisfério lógico e passamos a viver como moribundos sentimentais.

E’ hora de mudar! Não pense que precisa ser adaptável para sobreviver. Não e’ porque todo mundo faz assim – Pragmatismo- que no’s temos que imita-los.

Portanto, que diminuam os mimetismos... Não que eu não entenda a função dos “ camaleões”.Alias, sei que para eles, isso se faz necessário. Mas no’s não precisamos ser “camaleões” para vivermos. Não precisamos fingir que concordamos com que vemos. Se e’ que ainda vemos?

Chega de se esconder...

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